Ele é pesado. E o formato dele dá a impressão de ser um dos celulares mais pesados que eu já usei nos últimos tempos. Ele não se parece em nada com o celular que você tem no bolso. O modo como a tela — a melhor que existe entre os celulares Android — desliza pesadamente para cima, apenas com a força do polegar, sem precisar de outros dedos para ajudar, contribui para a sensação de peso. E, ao mesmo tempo, o celular não parece pesadão. Sim, ele é um pouco grosso como todo celular slider, mas a espessura não é um problema. E não prejudica o design do aparelho.
Também é um pouco animador ver um design tão diretamente utilitário. Não tem nada nele que queira ser atraente. Nem ter um visual "clean". Ele é cheio de linhas e marcas e protuberâncias e detalhes. É um tipo estranho de retrô, com a mistura de preto e dourado. Ele é bastante, digamos, Imperial.
A tela de 3,7 polegadas, cheia de pixels, é simplesmente fantástica. O texto é ridiculamente nítido, graças à resolução de 854x480 pixels e 267ppi. Sério, olhar minha caixa de entrada tá me fazendo babar. (A resolução do iPhone é de 163 ppi.) Além da nitidez, a resposta ao toque parece ser bastante precisa. E o teclado funciona melhor do que parece. Ele parece liso, mas tem uma elevação em cada tecla que, combinada à textura macia de borracha, simplesmente funciona. É bem melhor que o teclado do Palm Pre. A tecla direcional, acho que ninguém sentiria falta dela se ela sumisse. E as teclas sensíveis a toque na frente do aparelho deveriam ser botões de verdade. (Sério, pra que isso, além de economizar espaço?)
Acho que este é meu celular Android favorito, pelo menos até saber da duração da bateria dele.
Android 2.0: yes!
O Droid roda uma versão basicamente padrão, sem modificações, do Android 2.0. É possível baixar apps para ele, mas o celular já vem limpo direto da caixa.
Ele é mais rápido, em quase todo jeito possível. (Isto, em parte, ao processador ARM Cortex A8 do Droid, o mesmo tipo encontrado no Palm Pre e no iPhone 3GS.) Os apps abrem mais rápido, as transições são instantâneas e fluidas, e navegar para cima e para baixo raramente é lento, nem no navegador e nem nos mapas.
O Android está crescido. Os ícones foram redesenhados: estão mais limpos, mais sérios, com menos estilo de desenho animado. Os contatos, como você viu, estão melhores, com integração ao Facebook e uma nova função chamada Quick Contact, que mostra todos os jeitos possíveis de contatar alguém. A integração dos contatos com o Facebook funciona melhor que no Palm Pre (que só dá a opção de ter integração total ou não tê-la) e melhor que no HTC Hero (onde você tem que linkar cada contato manualmente), com a opção de trazer todos os contatos do Facebook, só as pessoas que também estão nos contatos do Google, ou linkar manualmente os perfis aos contatos.
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